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FILOSOFIA

A Filosofia nasce na Grécia, em Mileto , cidade Jónica da Ásia Menor, hoje Turquia. A sua emergência resulta do facto dos primeiros pensadores sentirem necessidade de compreender e explicar a natureza (Physis) de modo racional.

FILOSOFIA

A Filosofia nasce na Grécia, em Mileto , cidade Jónica da Ásia Menor, hoje Turquia. A sua emergência resulta do facto dos primeiros pensadores sentirem necessidade de compreender e explicar a natureza (Physis) de modo racional.

A acção do filósofo

05.11.20, António A. B. Pinela
O filósofo, enquanto filósofo, é uma pessoa que deverá estar acima das paixões e dos acidentes da vida. Uma das actividades mais importantes do filósofo é reflectir, analisar e questionar as ocorrências da essência humana, o universo e a verdade, tudo considerado de modo holístico. Como professor, pensador ou ensaísta, analisando as principais questões da sociedade, ele só ganhará credibilidade pugnando pela verdade. Se assim não o fizer, ele nunca será um filósofo. (...)

CRÍTICA ÀS MEDIDAS DE "CONFINAMENTO"

05.11.20, António A. B. Pinela
A propósito das medidas, agora propostas pelo governo, de entre elas o confinamento ou não confinamento, em que todos temos a melhor proposta, leiamos um texto que escrevi há já algum tempo: «No sentido corrente (ao nível do senso comum), a crítica é um juízo desfavorável (a crítica é o contrário de elogio). No entanto a crítica não é isso. É, antes, um estudo ― uma apreciação ― destinado a avaliar uma obra, um procedimento, uma atitude, de modo favorável ou (...)

A verdade

04.09.20, António A. B. Pinela
Não é porque eu quero que seja verdade, que algo é verdade. A "minha verdade" significa tão só a "minha verdade". Não a verdade evidente por si mesma. Esta é universal: é verdade para mim, como para ti, como para o outro. Não queira impor como verdade o que pensa ser verdade, ou lhe dá jeito que o que diz pareça ser uma evidência. Para fazer valer as suas proposições apresente-as em termos lógicos. Ou seja: apresente os seus argumentos e defenda-os de modo racional, mas (...)

A crítica

28.08.19, António A. B. Pinela
  Hoje o tema é “A CRÍTICA”. Não é verdade que toda a gente se acha crítico de qualquer coisa? No sentido corrente (ao nível do senso comum), a crítica é um juízo desfavorável (a crítica é o contrário de elogio). No entanto a crítica não é isso. É, antes, um estudo ― uma apreciação ― destinado a avaliar uma obra, um procedimento, uma atitude, de modo favorável ou desfavorável, procurando situar o seu contexto, as significações expressas ou subentendidas, os (...)

Das coisas simples se faz Filosofia

16.07.19, António A. B. Pinela
Ainda a propósito das “dificuldades” da Filosofia, leiamos, já a seguir, a belíssima quadra do grande poeta (dito popular) algarvio, António Aleixo: “Eu não tenho as vistas largas, Nem grande sabedoria, Mas dão-me as horas amargas Lições de filosofia”. Vejamos, ainda, como se expressa a sensibilidade estética e filosófica do poeta, num trecho intitulado do Auto do Ti Jaquim: «Ti Jaquim: Os homens não se conhecem uns aos outros ― e então, vivem na grande ilusão. Qu (...)

Em que estás a pensar?

08.08.18, António A. B. Pinela
  «Em que estás a pensar?» Pergunta-nos o Facebook, quando acedemos à nossa página. Em Sócrates, o filósofo. Disse para comigo. E porquê Sócrates? Interrogar-me-á o leitor. Lembrei-me da sua sabedoria que parte da nesciência: “SÓ SEI QUE NADA SEI”. Mas logo acrescentava o filósofo: “NO ENTANTO SUPERO A GENERALIDADE DOS HOMENS QUE NEM ISSO SABEM”. Moral da história: é uma pena que nem todos sejamos capazes de reconhecer a nossa própria ignorância. Quando isto (...)

Pensamento convergente versus pensamento divergente

18.06.15, António A. B. Pinela
Nota preliminar: A propósito de alguns comentários ao meu post, publicado no dia 16.06.2015: «QUE FALTA VENDER EM PPORTUGAL», entendi que não seria despropositado reeditar, hoje, um texto que escrevi em 2004. Quem não está connosco está "contra-nosco"». Lembram-se desta frase, que foi pronunciada em Almada, em 1975? Já lá vão trinta anos, mas ainda há muita gente que pensa assim! Para estes não pode haver alternativa. Psicologicamente, denomina-se a este modo de pensar, (...)

Contradições da Natureza Humana

18.05.13, António A. B. Pinela
Nem sempre somos dados ao pensamento, nem a profundas reflexões. No entanto, em determinados momentos da nossa existência damo-nos conta de que estamos a pensar sobre os nossos sentimentos e os nossos actos, levados por perguntas que nos ocorrem em catadupa, desorganizadas. São pequenas coisas, alguns obstáculos ou grandes acontecimentos de que somos protagonistas, que nos conduzem ao pensamento. E então, inicia-se um processo reflexivo que propicia o esclarecimento das nossas (...)

O estudo da Filosofia

14.05.13, António A. B. Pinela
Nota: Este texto não é para especialista. «A Filosofia é (...) a actividade mais natural do homem e o inquérito filosófico o mais caracteristicamente humano». Rafael Gambra Ao longo do estudo da Filosofia, aperceber-se-á que esta disciplina deverá ser vivida, isto é, deverá ser estudada, e não memorizada ou «cabulada». A vivência da Filosofia faz-se em contacto com os textos dos filósofos – do professor da disciplina, os textos que integram os manuais e as obras (...)

O regresso ao existencialismo

15.04.13, António A. B. Pinela
Como outras correntes da Filosofia, o existencialismo marca o seu tempo. Compreende-se que o século vinte tenha produzido esta forma de pensamento. Pensamento traduzido numa filosofia que melhor responde ao tempo vivido, a partir da Primeira Grande Guerra Mundial. Começa, neste período a estar em causa a preservação da existência humana, como se verificou com a Segunda Guerra Mundial, e outras ocorrências ulteriores, outras Guerras. Desta forma, o existencialismo não é uma (...)

O Sentido da Educação Filosófica

14.04.13, António A. B. Pinela
A propósito, deste dia de reflexão (01.10.17), dia de eleições autárquicas, se tiver paciência, leia este texto para descontrair. Falaram-me há dias do sentido. Que é para ti o sentido? Que sentido? O sentido que faz sentido! Referes-te ao sentido da vida e das suas contradições? Sim. Achas que tem sentido? Creio que falas do sentido de viver, de ter, de ser e de aprender… Sobretudo de aprender e de Ser. Naturalmente que aprender e Ser faz sentido! Mas diz-me, existe (...)

Porque temos necessidade de reflectir?

12.05.11, António A. B. Pinela
O acto de pensamento que apelidamos de reflexão é sempre um acto presente. No entanto, a reflexão é sempre reflexão sobre o passado: o que nos aconteceu, o que já pensámos. É, portanto, pensamento sobre uma situação. O ser humano é sempre um ser em situação: no trabalho, na vida familiar, na vida social, etc. O que nos leva a reflectir é, portanto, o estarmos sempre presentes, e esta presença implica permanentemente a inquietação e a dúvida. Perante estas, o homem (...)